quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hoje foi um dia muito bom

Ultimamente, depois de chegar a casa, banho, jantar, brincadeira e rotinas de hora de deitar,  a Bárbara cai redonda na cama. O D. ontem até me perguntou se não seria demasiado cansativo para ela ir para o infantário diariamente. Cansativo é, com toda a certeza. Mas ainda bem, digo eu. Ela vem feliz e isso nota-se. Hoje fomos buscá-la mais cedo para irmos à consulta dos 21 meses. Mas aproveitámos para trocar uns sapatos que tínhamos comprado para ela e que estavam muito justos. O pé dela deu uma crescidela repentina. Ela tinha umas botas de guerra nº 20 e uns sapatos azuis 21 que estava ansiosa que ela usasse, mas que lhe ficavam a nadar nos pés. Ontem veio para casa com umas sapatilhas emprestadas do infantário, a educadora disse que ela tinha passado o dia a cair e que repararam que as botas estavam pequenas. Pronto, era mesmo imperativo trocar os sapatos novos que ainda não tinha estreado, é que nem valia a pena arriscar, iam dar para um mês. Os sapatos eram de camurça cor de mel, como aqueles sapatos tipo "carneiras", que adoro, mas que ainda não sei onde se vende aqui no Porto. De menina, mas com ar resistente. Hoje já não tinham o 21, tinham um modelo ligeiramente diferente, bem giro por sinal. E tinham também uns sapatos verde garrafa, de verniz. Experimentámos os dois. Os primeiros tinham a vantagem da versatilidade, os segundos eram um sonho naquele pé pequenino. Estávamos inclinados para os primeiros, para os cor de mel, e calçámos-lhe o par. Mas logo ela mostrou vontade em tirá-los e foi de imediato pegar nos sapatos verdes. Nem olhámos para trás, a Bárbara tinha escolhido os seus sapatos preferidos. Levou-os já calçados, porque hoje levou umas botas da H&M que lhe comprei mais para andar por casa. Como ainda faltava mais de uma hora para a consulta, fomos passear. A Foz estava linda, cheia de gente e a Bárbara viu pombas pela primeira vez, andou pelo meio delas, fez festas a um labrador, correu e esmurrou o joelho. Coisas normais. Coisas que quero ver todos os dias.
Da consulta. Levei muitas perguntas, de tudo e fiz quase todas. O potty training aproxima-se, o biberão nocturno mantém-se. O percentil de peso continua a ser baixo, o de altura continua a ser alto. A Bárbara já se deixa examinar tão bem pela médica, sempre observadora e muito quietinha durante a auscultação, de pernas à chinês. Afinal a Drª A.M. já a conhece desde que ela tinha apenas 15 dias de vida. Mais coisas. Já há muitos dentes, dois ouvidos meio inflamados, uma cabecita de tamanho normal, vitaminas para continuar, pode beber o Actimel que a minha mãe leva todos os dias quando vai buscá-la ao infantário. E só me falta lembrar do nome do creme ou nem sei bem o que é, que a médica aconselhou para pôr por baixo do lábio inferior e na zona do queixo, por causa de umas pequeninas borbulhas causadas pelo uso da chupeta. Lepibalm? Será isto? Era lepi qualquer coisa. E voltamos lá em Junho, para a consulta dos dois anos. 
Foi um dia bom. Sem parar, como tem sido ultimamente, mas houve boas notícias, e com os seus sapatos verdes a B. amanhã não vai cair no infantário, mas vai poder correr e brincar muito. Ah, cheguei a casa e voltei a calçar-lhe os tais sapatos azuis que lhe ficavam grandes, os tais 21. Pois é, serviram. Aquele pé deu um pulo de repente. Ainda não estou muito habituada a isto de o tempo passar como uma rajada de vento. Eu preciso de tempo, preciso de muitos dias e muitas horas para ser suficiente o tempo que estou com a B. ou em que estamos os três. Preciso de reter tudo na minha mente, os sorrisos, as palavras, os gestos, aquele inclinar de cabeça delicioso que ela tem. Preciso de tempo como ela precisa de sapatos. É que o meu amor também cresce. Mas não há sapato neste mundo que lhe sirva. Nem está ainda para ser inventado.


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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cá em casa

Estamos todos mais ou menos doentes. Pior está o pai, eu ando de garganta dorida, a B. anda com ranho e mais ranho. E tosse, que entretanto melhorou desde que começámos a fazer nebulizações antes de dormir, só com soro. 
E tenho corrido, corrido tanto. Faço mil coisas por dia, e deixo outras mil para amanhã. Deito-me e abro um livro, mas os olhos pesam-me como nunca me pesaram e tenho urgência em apagar a luz. Acho que muitas vezes já nem me lembro de pousar a cabeça na almofada, de tão adormecida que já vou. Mas durmo feliz. Talvez seja do sol, que torna os dias maiores e mais promissores. Talvez seja da vida, que nos corre tão mal, mas nos corre tão bem. Talvez seja porque é assim, agora, apesar de tudo.


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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

B. in love

Era uma vez uma menina chamada Bárbara, que no primeiro dia de infantário simpatizou muito com um menino chamado Martim. E ele simpatizou com ela. Davam-se muito bem. Ela dava um gritinho, ele imitava. Depois era ele que dava um gritinho e ela dava outro logo a seguir.
Certo dia, o pai da Bárbara foi levá-la de manhã e quando falou com a mãe disse: "a nossa filha gosta muito de um Martim. Riu-se para ele com o ar mais enternecido, como se estivesse apaixonada". A mãe riu-se e achou imensa piada àquilo. 
O pai e a mãe de vez em quando comentavam isso, achavam divertido a filhota deles ter uma paixoneta por um coleguinha de escola, apesar de ter apenas 20 meses. 
Passou-se o fim-de-semana e desta vez, foi a mãe da Bárbara a levá-la. Estavam elas muito divertidas a apontar para o céu, para as flores e para os meninos que brincavam no recreio antes do toque, quando passou um menino ao colo do pai. Perguntava pelo sol, "o sóoooou!" 
Logo a Bárbara só tinha olhos para o menino, os seus olhos riram, toda ela se riu, e sem desviar os olhos do menino, disse apaixonada: "Tim..." O Tim viu a Bárbara, ficou de repente muito sossegado e todo ele se riu também. Ficaram assim um momento que parecia grande, grande, muito grande. 
E foi assim, que sem olhar para trás, entraram pela porta da creche sem nenhuma hesitação. Primeiro o Martim, julgando que a Bárbara já tinha entrado. Depois a Bárbara, à procura do Martim.


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Insta 365 :: Semana 8

Seg
#49


Stage 1 do meu abacateiro. Já lá vai uma semana de água. 
Vai ser um processo longo, é quase como uma gravidez. A ver se dou conta do recado.


Ter
#50


 Compota de morango que eu fiz e mini shortcake para a B.


Qua
#51


 Um dos misteriosos portões da Av. da Boavista.


Qui
#52


 Wake up sleepyhead!


Sex
#53


Cara de 3 horas de sono. A melhor possível, considering.


Sáb
#54


Temos uma tradição familiar. Há francesinha do Capa de cada vez que a minha irmã vem de Barcelona.
E com a vitória do FCP, soube ainda melhor.


Dom
#55


Páqui!



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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vai-se a ver


Mora cá em casa há dois meses, mas só hoje é que descobrimos: a "Beca" afinal é um "Beco".



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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sou até capaz de começar a fazer uma série de posts destes

Todos os dias temos sessão de Pocoyo e Peppa, cá em casa. Eu tenho muitos episódios que vou gravando para a Bárbara ver, e muitas vezes, quando chega a casa ela vem pedir para eu pôr ou a Peppa ou o "Coié".
Fica atenta nos primeiros minutos e depois vai buscar um brinquedo, mas quando acaba vem logo pedir outro. Acho que gosta do som, da companhia. Então ontem, quando me pediu para ligar a tv eu disse: "deixa-me só pegar aqui no comando" e ela repetia "oano". Eu: "comando", e ela "anooooo" e assim estivemos uns instantes.
Hoje quando chegou a casa foi direitinha à televisão, "Mamã, qué Coié!", e eu disse, "está bem, a mamã vai pôr". E foi aí que fiquei de boca aberta, queixo caído, inchada de orgulho, a pequena quase corre para o sofá, ainda nem eu tinha dado por ele, traz-mo e diz: "Mamá, táqui o anooooo!"
I die.



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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Fotografar

Gosto tanto de instagramar. Pegar em bocadinhos da nossa vida e pôr-lhe filtros, tornar coisas bonitas ainda mais apetecíveis. Mas tenho saudades de pegar na máquina fotográfica-a-sério e fazer uns cliques da minha pequenina. E o que ela já posa para a "fia"? "A fiaaaaaaaa!" Miss it.









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Vou começar hoje mesmo

Eu leio muitos blogues. Sou capaz de me sentar um bocado mais cedo à mesa antes de trabalhar, só para poder percorrer (pelo menos) a lista dos meus favoritos. Mas fico toda contente quando descubro sítios novos. E tenho descoberto. Como este, pela mão dela. E agora leio todos os dias, como leio o dela e nunca lhe disse mas tenho especial prazer em lá passar só por causa da imagem dos elefantes, assim grande, tão África, porque me traz doces memórias. Voltando ao João, gosto de ver uma perspectiva masculina sobre a família, os filhos, os bebés. E gostei tanto desta ideia, que vou pôr em prática imediatamente. Doctor's order!



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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sara a multitasker

Acordei às 7.20h e fui tomar o pequeno-almoço cheia de frio e sono. Vesti-me, arranjei-me e preparei o biberão da pequena. Acordei-a, dei-lhe o leite, vesti-a. Saímos os três de casa, o D. foi levá-la ao colégio, eu fui para uma formação de 8 horas. 
Cheguei a casa mais cedo, apanhei a roupa e pus uma máquina a lavar. Limpei as duas casas-de-banho, embelezei-as, parecem agora um fucking spa. 
O D. deu banho à B., eu fiz o jantar. Salada de batatas assadas com peito de frango grelhado. O D. disse para cima de vinte vezes que estava delicioso e com o que sobrou fez a marmita de amanhã. Meteu a louça na máquina e preparou o biberão.
Nós as duas vimos um episódio do Pocoyo, dois da Peppa. Dei-lhe o leite e deitei-a. 
Vi o episódio de hoje de Modern Family e fiz a to do list de amanhã. Apaguei 8 mil e-mails (don't ask).
Preciso ainda de ler umas coisas, mas já estou com muita dificuldade em estar acordada. Estou a ficar constipada, tenho frio e tenho a cama por fazer.
Estou cansada. Fiz muito, mas tenho sempre muito mais para fazer ainda.
...
Só quero é férias.


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Keep


it



 Simple



Stupid.



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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Insta 365 :: Semana 7

#42


Cabelo de trazer por casa.


#43


Por aqui trabalha-se no Carnaval.


#44

 Tagliolini nero com salmão fumado e caviar e molho de natas e vodca, no nosso aniversário de casamento. No Al Forno Baixa. Boa música a acompanhar. E boa companhia para a ouvir.


#45


Primavera, is that you?


#46


Mudei de poiso ligeiramente para sul, para estudar as minhas leis. Mas é mesmo só para variar, porque basicamente está-se bem em qualquer lado desde que a menos de cinco metros da praia.


#47


Fusili com peixe e parmesão, nunca falha.



#48

Equipada para ir tomar café à praia. É só uma chuvinha de nada, coisa pouca.



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*

Tive um fim-de-semana entre o alucinante e o delicioso, ou fora de casa em actividades muito giras, ou dentro de casa nas lides da mesma. Posso dizer que não me sentei nem um minuto no meu sofá. Sinto que não descansei.
É 1.30 damanhã e levanto-me daqui a 6 horas, mas só penso que não quero deitar-me sem ver pelo menos 5 minutos de televisão. Só posso estar louca.


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domingo, 17 de fevereiro de 2013

10/10 Maternidade Style

Ahaha, não há fome que não dê em fartura e o desafio voltou para mim em Maternidade Style pela mão da Ana Maldivas. Ora pois bem. Hoje, se não se importam começo pelos dislikes da maternidade, que os há também e como!


COISAS DE QUE NÃO GOSTO

De a ouvir do quarto toda a noite a tossir
Dos dias de correria em que a deito num quarto por arrumar
De estar indecisa em relação a algo que lhe diga respeito
Da privação de sono
Que me falte a paciência pelo cansaço
De sentir que passam dias e dias e me esqueço de mim
De ter que a levar às compras quando já está exausta
Da impotência que sinto quando a vejo doente
De não saber como agir numa situação de birra, de asneira, de rebeldia
Do medo que tenho de a perder



COISAS DE QUE GOSTO MUITO

De me recordar do dia do nascimento da B.
De receber beijinhos e abracinhos sem lhe pedir
De a ver dormir
Da boca pequenina a articular palavras como "uki" e "dói-dói"
De cuidar do quarto dela, da roupa, de lhe criar cantinhos
Do cheirinho do seu cabelo, da pele, do seu hálito
Da forma como o meu cabelo lhe dá segurança
De a ouvir dizer "mia-mamã"
De como procuro todos os dias saber mais, fazer melhor
 Da força que descobri que tinha, da confiança que sinto nesta aventura de ser mãe,
 e sentir que mesmo com dúvidas sou uma mãe do caraças.


Desta vez, o desafio passa para a primeira desafiadora, a Pitú.



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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Valentine

Devo confessar, o dia dos Namorados passou-me completamente ao lado. Os festejos que importavam ocorreram no dia anterior com um jantar a dois no restaurante do meu coração, que foi sooooo cute e divertido. Às vezes acho que até não nos faz muita falta sair só os dois, porque acabamos por ter sempre aquele tempo ao serão, quando a Bárbara já dorme. Mas quando acontece sabe mesmo bem. Mesmo muito bem. 
Mas eu estava a falar do dia dos Namorados, não é? Pois. "Esqueceu-me", como dizia. Hoje no ginásio, tinhamos esta surpresa nos cacifos. Infelizmente, e apesar de ter gostado esqueci-me do meu coração, lá colado. (Giggles!)



Ah, hoje arrisquei voltar a fazer uma aula de Power Jump. Um dia mostro-vos, é potente. Estou que nem posso das minhas pernas, mas ia jurar que no fim da aula já me via com menos um pneu. Coisas a reter para a próxima aula: não esquercer uma Lindor anatómica. Façam uma aula e depois percebem porquê. Écsou-écsou!


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10/10

A Pitú desafiou-me e eu bem mandada que sou, pensei e pensei e pensei, e lá espremi 20 Likes e Dislikes da minha vida. Aqui vão eles.


DEZ COISAS DE QUE GOSTO

Pôr os pés na areia, pela primeira vez em cada ano
Filmes do James Bond
A parte tostada da lasanha que fica agarrada à travessa
Mandar valentes mergulhos na piscina
Ouvir violoncelo
Fazer a marginal do Porto e Gaia à noite, de carro
Dormir profundamente
Da mãe que me tornei
Dançar sem que ninguém me veja
Cantar sem que ninguém me ouça



DEZ  COISAS DE QUE NÃO GOSTO NADA

Levantar a mesa
De pessoas que dão o dito pelo não dito
Licor Beirão
Preencher papéis
Operações STOP
De assistir a peixeiradas
Começar o dia a correr
Bandas como Pixies, Alice in Chains e James
Bolos com creme de manteiga
Pisar cocó de cão


 Passo este desafio à minha querida Valsita. Toodeloo!


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ainda Paris











Enquanto durou a nossa lua-de-mel parisiense, não me lembro de ter saído de um museu ou de outro monumento qualquer antes do anoitecer, muito menos de chegar ao hotel ainda com luz do dia. Paris é tão linda à noite como é de dia. Com a mesma vida. E por isso aproveitámos o máximo de tempo fora do hotel que foi possível, apesar do frio. Só no dia seguinte é que as nossas pernas acusavam o cansaço, mas não foi isso que nos deteve. Vimos tanta coisa e ficou tanto por ver. Mas Paris prendeu-me para sempre e enquanto puder, hei-de sempre voltar.




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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

♥♥♥

Passaram três anos desde o dia em que casámos num sábado muito muito frio, um dia perfeito de Inverno. E tenho saudades.
Tenho saudades da lua-de-mel, de Paris. Paris. Do nosso hotel, da roupa que vestimos, dos sítios onde comemos, que visitámos, dos planos que fizemos. Gosto tanto destas recordações.






O balanço destes 3 anos? Positivo, sem sombra de dúvida. Sou osso duro de roer, tenho TPM's de levar qualquer um à loucura. Não sou fácil. Mas cuido da minha família, todos os dias faço o melhor que posso, faço por ser melhor, e por os sempre dentro de mim. Love u, marido. Daqui até ao infinito.

A família que se escolhe

O título deste post é descaradamente roubado à minha amiga S. que fez anos. Os mesmos que eu. Partilhamos o nome e logo no início descobrimos que os números dos nossos BI's tinham a diferença de um número. O que significa que quando tínhamos uns 9, 10 anos, cruzámo-nos no arquivo de identificação, na tarde em que a minha mãe me foi buscar ao colégio para tirar o Bilhete de Identidade e soube que media 1,41m.
Conhecemo-nos na faculdade. Numa tarde de aula de desenho, o professor tardava em aparecer, começou a chover e entrámos no carro dela. Ficámos horas a conversar. A partir daí nunca mais nos separámos. Tenho poucas amigas, daquelas mesmo do coração, que sei que posso contar a qualquer altura, que estão comigo para o que der e vier. Todas me deram a mão quando precisei e todas estiveram comigo nos melhores momentos da minha vida. A S. é uma delas.
E hoje, da sua casa, tal como em outros dias em que estamos todos juntos, nem apetece vir embora. Porque nos reunimos por isto e por aquilo e porque é sempre tão descontraído. Porque estamos sempre muitos, os amigos dos amigos e acabamos as noites descalços, sentados nos sofás, no tapete, por todo o lado, a admirar os pequenotes, a rir de tudo e mais alguma coisa, a combinar saídas de gajas, e as horas passam e passam e nem damos por isso. 
O que me leva à explicação do título. Para lhe dar os parabéns, publiquei uma foto dela com a B. ao colo, no mural dela no facebook. A S. sempre teve o dom de simplificar e de dizer o que é realmente tão simples: "Somos aquela família que se escolhe".
Parabéns, querida S. É uma grande honra ter-te como amiga.


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Amor é




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Insta 365 :: Semana 6

#35


Beach office em dia de sol de inverno.


#36



Xanax para quê? Decreto-lei.


#37



Com a semente quero fazer isto.


#38


"Minha mamã".


#39


My sweet Jellicle cat.


#40


O iPad do papá tem dói-dói.


#41


Muito muito muito sono. Xanax? Não, viagem de carro.



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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Yes, I did it again!

Agora que estamos em modo menos conversa e mais acção, decidi que já chegava de estar a pagar ginásio e ir lá, sei lá, de vez em quando. Ok, os últimos meses não foram nada fáceis. Enough. Facilita muito ter o saco pronto à porta, ou mesmo no carro, para não haver desculpas, ai que não tenho toalha, ai que não quero aquele equipamento, ai que o saco é pesado. 
Outra coisa que também tem feito maravilhas pelas nossas manhãs é levantar-me um bocado mais cedo. Custa para caraças, mas os efeitos são benéficos. Mais calma, mais motivação, logo, menos desculpas para tudo e mais alguma coisa que dê jeito inventar. 
E assim tenho ido ao ginásio logo após deixar a pequena no infantário. Não tem dado para treinos muito alongados, mas tem sido maravilhoso. Não tenho a desculpa do frio, melhores condições não podia ter. É só chegar, equipar e malhar. Depois banho, secar o cabelo com os secadores potentíssimos que lá têm e sair de lá fresca, maquilhada e ainda com tanto dia pela frente. E cheia de energia, bem disposta. O que eu andava a perder.  Tenho que deixar de ser totó.


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dói-dói


Nestas últimas três semanas de paz de maleitas, a Bárbara tem adormecido impecavelmente na sua caminha, não demorando mais do que 10 minutos, tranquilamente, e sem exigir sempre a minha presença. Bebe o leite, embalo-a até que arrote, beijinhos de boas noites e deito-a. Ela põe-se na sua actual posição preferida: rabo espetado para cima, pernas dobradas, agarra uma madeixa de cabelo e chucha furiosamente até adormecer. Tem sido assim. E eu vou à minha vida, fazer aquilo que quero, ou que preciso de fazer. 
Ultimamente o forrobodó dá-se durante a noite, com pesadelos e acordanços em grande, do género ter que peregrinar às escuras até ao quarto dela um considerável número de vezes. Hoje começou a chorar por volta das duas, e levei-a logo para a nossa cama, mas por mim, porque me senti mal com uma coisa que fiz ontem. Pela hora do jantar, estávamos na cozinha e ela de pijama já vestido mas sem pantufas. Virei-a de costas, e disse a brincar "vá, fora daqui, vá", fi-la caminhar para o hall e fechei a porta. Do outro lado, esperava uma gargalhada, ou que se pusesse a bater à porta. Em vez disso, ouvi um choro, muito sentido, muito fundo. Senti-me a estilhaçar, por dentro. Abri a porta, abracei-a e expliquei-lhe que estava a brincar, que estava ali e não ia embora. Caramba, os estragos que fazemos, mesmo sem querer.
De modo que é natural que esta noite ela se tenha sentido um pouco mais sozinha e eu tentei compensá-la, mesmo que nestas coisas de ser mãe tente que a culpa não tome conta de mim por tudo e por nada. Nunca serei uma mãe perfeita e hei-de fazer mais patacoadas destas. 
Adiante. Mesmo com a melhor intenção de dar um beijinho naquele pequeno "dói-dói", pô-la na minha cama não foi a solução. Ela não fica confortável, não sabe como se pôr. Optei por acampar no quarto dela, mas só consegui deitá-la com a promessa de que lhe seguraria a mão. Deitei-a, ela ficou e pareceu-me que tinha adormecido instantaneamente. Deitei-me também no chão e quando olhei, vejo-a muito caladinha, de mãozita estendida, aberta e a abanar por entre as grades, à espera que eu a segurasse. Segurei até que adormecesse. E assim ficamos mais umas horas, a sua mão pequenina contida na minha mão grande,  pele na pele, respirares compassados, desde aquele minuto até de manhã.




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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dias que começam muito cedo e acabam muito tarde

É matemático, já dizia alguém. Quando já há muito que fazer, aparecem ainda mais coisas uber urgentes para ontem. Eu queixo-me muito disto, já repararam. Pois. Está de hora de fazer alguma coisinha, não está? E que tal dizer não? Não, não posso. Nãaaaaaaao. Pronto, já disse. Está dito.



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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pinterest às cores

Estou a adorar criar os meus boards de cores, no Pinterest. Que grande estímulo visual para mim, que mesmo no mundo da arte sempre afastei as cores, sempre fui obcecada pelo preto e branco. Agora deixo-as entrar. Em força!


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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Hoje, estávamos a brincar no chão da sala e a B. chegou ao pé de mim e espetou-me um beijo na boca. Assim, um beijo não solicitado, o primeiro. O meu coração não aguenta isto. I die.
 
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